não saber escrever é como eu estou sempre
às vezes perdido de mim
às vezes nem assim
regresso lento letra a letra a mim
quando me chega a frase a que chego
quando me chego por onde vou a mim
é estar de estado descoberta permanente
jogo sem jogo com e desregras sempre
procuras de não procuras
que não procuro e me encontram
surpresas sorrisos brilhos e suspiros
em rimas desrimas de com e sem vírgulas
entre um chá de camomila ou frutos vermelhos silvestres
como entre um brilho de sol por um luar adentro
que sei eu nada de poesia escrita concreta ou outra
vou sabendo que sei que quero saber
de um lugar esse tempo banal
caminho via estrada intemporal
Pedro
2 comments:
Ah, ah, este acho que percebi!
Essa é injusta... a não ser justificando com a máxima: "quanto mais sei, mais sei que nada sei".
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